sábado, 13 de setembro de 2008

Norte de Portugal - Barcelos

A Marília tava doida pra fazer uma viagem de carro. Ninguém topou ir do Porto até o algarve de carro. Então pensamos em ir até Santiago de Compostela e todas toparam. Inicialmente íamos só as 4 lá de casa. Já tinhamos até alugado o carro pela internet e ido buscar logo na sexta. Aí na primeira despedida dela falamos que iríamos e o Marcelo, Orlando e Luciana quiseram ir também. No sábado acordamos cedo, fomos buscar o Marcelo, e nos encontramos na estação de campanhã com Orlando e Luciana que iam pegar o outro carro. Foto dentro do carro esperando Orlando e Luciana. De novo alugamos um carro com GPS, que foi providencial, mas no final da viagem já estavamos de saco cheio da voz em português de Portugal da mulher do GPS dizendo: "Na próxima rotunda, vire a direita"


Decidimos ir pelas estradas nacionais (que não pagam pedágio) e por causa disso nos perdemos em alguns trechos, pois haviam obras ou partes em que cruzavam zonas urbanas. Fora que a "doida" do GPS avisava pra dobrar em lugares que não tinha rua, mas enfim. Chegamos em Barcelinhos e estacionamos o carro pra ir procurar Barcelos a pé.


Logo descobrimos que era só cruzar a ponte e já estaríamos em Barcelos. Lá atrás na foto tem umas ruínas antigas.


Dentro dessas ruínas tinham uns caixões de pedra onde o povo ficou tirando foto dentro deles. E uma fonte


Escrito em amarelo está BARCELOS e ao fundo a igreja.


Estávamos com vergonha de entrar pra ver a igreja porque estava acontecendo um casamento ai veio um senhor e disse: podem entrar! Pra que ele foi dar o cabimento?? Roberta até tirou uma foto.


O que mais tem em Barcelos é o Galo típico de Portugal: O GALO DE BARCELOS!!! Em toda a cidade tem galos de diferentes cores e tamanhos. Diz a lenda que um crime foi cometido na cidade e que um galego foi preso acusado de ter cometido o crime. Apesar dos seus juramentos de inocência e de que era um devoto de São Tiago, São Paulo e Nossa senhora, e estava indo em direção a Santiago de Compostela pra cumprir uma promessa, ninguém acreditou nele. Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à casa do juiz, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
- É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem. Todos riram, mas pelo sim e pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível, tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz corre à forca e com espanto vê o pobre homem de corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o estrangulamento. Imediatamente solto, foi mandado embora. Passados anos, voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.


A galera diante de um dos galos espalhados pela cidade.


Ao andarmos pela cidade e vimos vários enfeites que até hoje não sei o que eram.



Toda a galera reunida.


Bateu uma fome no final de toda esta caminhada. Ainda bem que fomos prevenidas e fizemos um lanchinho antes de seguir pra VIANA DO CASTELO.

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