Como tudo começou e Despedidas

Bem....Vou contar como tudo começou:
Lembro que desde os 16 anos eu tinha vontade de fazer um intercâmbio, ou morar em outro país mas sempre me faltou a grana.  Eu sempre tive vontade de morar num país que falasse inglês, mas ultimamente comecei a me interessear pelo Canadá (parte francesa). Todos os meus amigos já estavam meio de saco cheio de tanto eu falar no Canadá e de como eu ia imigrar pra lá (até entrei num curso de francês). O problema era nunca ter o dinheiro e o nível de francês suficientes pra isso. Então, no auge de uma de minhas crises de impaciência e impulsividade procurei na internet (e perguntei para um professor da faculdade) sobre cursos de Mestrado em Segurança do Trabalho (cujo tema me interessa). Meu professor me indicou o único que ele sabia, que ficava na Universidade do Porto. Num golpe de sorte ao procurar por esta universidade ví que estavam abertas as inscrições, só não vi que já era tipo segunda chamada, ou seja, eu teria menos tempo para o começo das aulas. Após mais ou menos um mês saiu o resultado: eu estava aprovada. Primeiro devia me matricular e isso tinha que ser pessoalmente ou por procuração (que foi o meu caso). Matrícula feita, agora era hora de tirar o visto e viajar. 
Aí veio o outro problema: o consulado português em Fortaleza (cidade em que eu morava) é honorário (subordinado a Recife) e lá me disseram que o visto iria demorar uns 2 meses e que só após isso eu poderia viajar. Aqui eu abro um parêntese para explicar que não é necessário ter visto para entrar na união européia (mais especificamente nos países do espaço Schengen) só que isso só serve para turistas e por um período de 3 meses. Fiquei desesperada, pois assim eu iria perder muitas aulas e talvez não recuperasse o semestre. Foi aí que a minha mãe e tia foram no consulado português de Belém (onde elas moravam), inventaram uma história de que eu morava em Fortaleza só para estudar (pois só podiam pedir visto de pessoas residentes em Belém) e lá disseram que eu deveria entrar pessoalmente com o pedido, o mais rápido possível e poderia pegar o visto em VIGO, Espanha.
Tive que viajar pra Belém nas pressas para dar entrada no visto. Tive um fim de semana pra resolver minha vida em Fortaleza e na segunda poder ir ao Consulado português em Belém. 
Lógico que uma viagem não é uma viagem sem despedidas, então fiz algumas: Na quinta fui pra um bar com meus primos (Rod e Débora) e duas amigas (Josy e Rafa) , o velho e bom Assis da picanha, um lugar que eu nunca fui (ehehehehe). Na verdade repetimos a dose na sexta-feira também.

Houve também uma dupla despedida (pra mim e pro Lennon um amigo que estava indo trabalhar em Macapá) no sábado, no restaurante DALLAS em Fortaleza.

Já em Belém, houve uma despedida dos meus familiares.
Obrigado a todos que compareceram!!